Quem procurou a cotação do dólar no Google durante a manhã desta quarta-feira (6) pós-eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos pode ter levado um grande susto ao ver o moeda americana consistentemente acima de R$ 6, atingindo uma cotação máxima de R$ 6,19 (conforme o gráfico acima).
Contudo, mesmo com a divisa americana atingindo ganhos de cerca de 2% no início da sessão em meio à visão de dólar mais forte com Trump, ela não esteve perto de atingir esse valor. Na máxima do dia, a divisa comercial bateu os R$ 5,86, mas reverteu os ganhos e passou a operar na casa dos R$ 5,70. O dólar turismo, que encontramos nas casas de câmbio, superou os R$ 6, mas atingiu uma máxima de R$ 6,08 na sessão.
O valor de R$ 6,19 registrado pelo Google seria o maior nominal da história e representaria uma alta de quase 8% em relação ao fechamento da véspera.
Procurado pelo InfoMoney, o Google disse que os recursos da busca como o “câmbio de moeda” são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, são removidas as informações da busca. Os valores são fornecidos pela Morningstar. “Trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível”, apontou a assessoria.
Mais cedo, o Google havia dito que ainda não sabia o que tinha causado esse descasamento e que estava apurando o que aconteceu. O erro chegou a ser corrigido, mas o Google removeu o conversor da página de buscas.
Uma hipótese levantada no mercado é de que a ferramenta de busca tenha puxado as cotações da criptomoeda Tether durante a manhã, que tem o código USDT.
.jpg "Google com dólar a R$ 6,19")
