O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo país e com mais de 8,5 milhões de associados, marcará presença na 29ª Conferência do Clima (COP29) da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece até o dia 22 de novembro, em Baku, no Azerbaijão. A instituição participará do painel "Cooperativismo e Finanças Sustentáveis", mediado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) juntamente com representantes do BNDES. Este painel acontecerá no Pavilhão do Brasil, no dia 19 de novembro.
Na discussão, o superintendente de Tesouraria do Sicredi, Pedro Lutz Ramos, abordará como a instituição tem promovido a pauta de finanças sustentáveis, ao ministrar a apresentação “Estratégias e iniciativas para financiamento de uma economia de baixo carbono”. Dentre os destaques da palestra estarão as linhas de crédito do Sicredi voltadas à energia solar e o apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) lideradas por mulheres. Desde 2017, a instituição já concedeu mais de R$12 bilhões em créditos para pequenas unidades de geração de energia solar distribuída, posicionando-se como um dos maiores financiadores privados do país neste segmento.
Além dos investimentos em energia solar, o Sicredi apoia projetos voltados à redução de emissões de gases de efeito estufa, como o Programa Metano Evitado Sicredi, que mitiga as emissões de metano na pecuária, e o Projeto Erva Mate, que transforma a monocultura de erva-mate em práticas de agricultura regenerativa. Recentemente aprovado por certificadores ambientais, o Projeto Erva Mate está em fase de implementação e representa uma importante contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atividade agrícola.
“As cooperativas de crédito têm um papel importante no combate e na mitigação dos impactos causados pelas mudanças climáticas, devido à sua forte presença nas comunidades locais e à promoção do desenvolvimento sustentável regional. A proximidade com os associados também permite que essas instituições identifiquem e apoiem iniciativas que tenham um impacto positivo em projetos voltados para a preservação ambiental e a inclusão social”, destaca o superintendente de Tesouraria do Sicredi, Pedro Lutz Ramos.
O executivo ressalta ainda que as taxas de juros mais justas das cooperativas favorecem o financiamento de projetos de energia renovável, eficiência energética e outras iniciativas sustentáveis, o que contribui para a redução das emissões de carbono.
Durante a COP 29, o Sicredi também conduzirá reuniões com fundos de impacto, como o Green Climate Fund, e organizações multilaterais, como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), este último com o qual já firmou três parcerias para operações sustentáveis, consolidando sua atuação no financiamento de projetos alinhados a uma economia verde e inclusiva.