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Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão na casa de vereador de São José do Xingu

A investigação teve início após o compartilhamento de informações pela Polícia Federal, indicando que o vereador estaria emprestando dinheiro a indígenas com juros abusivos, realizando ameaças com emprego de arma de fogo e outros

03/12/2024 | 06:34 - Atualizada em 10/12/2024 | 08:29

Redação

Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão na casa de vereador de São José do Xingu

Foto: PC-MT

Em uma operação realizada ao nascer do sol desta segunda-feira (2), a Polícia Judiciária Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de um vereador do município de São José do Xingu. A medida é parte de uma investigação conduzida pela Delegacia de Polícia local, que apura denúncias de agiotagem envolvendo comunidades indígenas da região.

A investigação teve início após o compartilhamento de informações pela Polícia Federal, indicando que o vereador estaria emprestando dinheiro a indígenas com juros abusivos, realizando ameaças com emprego de arma de fogo e outros. Segundo o Delegado Victor Donizete de Oliveira Pereira, que lidera o caso, a operação foi executada com sucesso, resultando na apreensão de documentos considerados importantes para as apurações.
 
Durante a operação, a equipe da Polícia Civil recolheu papéis e registros que podem ajudar a desvendar o caso.  "As investigações continuam com o objetivo de instruir o inquérito policial e esclarecer todos os fatos relacionados a essas denúncias", afirmou o Delegado Victor Donizete.
 
A Polícia Civil reafirma seu compromisso em agir com imparcialidade e eficiência. Destacou, ainda, que está aberta para receber denúncias relacionadas ao caso. “Se há mais vítimas ou pessoas com informações que possam contribuir para a elucidação dos fatos, pedimos que procurem a Delegacia de Polícia de São José do Xingu. Garantimos sigilo e proteção a todos que colaborarem com as investigações”, pontuou o delegado.

Outro lado:

O vereador Sebastião Sérgio dos Reis de Paula nega veementemente todas as acusações e afirma ser vítima de perseguição política e calúnias. Em sua defesa, ele destaca a ausência de provas materiais no processo, como gravações, testemunhos que confirmem seu envolvimento, ou registros bancários que sustentem as denúncias. Sebastião argumenta que a condenação baseia-se apenas em relatórios policiais e alegações sem fundamento concreto, contrariando princípios constitucionais como o direito à ampla defesa e ao contraditório. 

O vereador também aponta que réus e testemunhas ouvidas durante as audiências negaram qualquer ligação dele com os crimes investigados. Ele enfatiza que a única prova documental contra ele, uma nota promissória, refere-se a negócios lícitos realizados em 2018, anteriores aos fatos apurados, e que sua relação com um dos réus limita-se a transações comerciais legais. Sebastião ainda reforça que investigações realizadas, incluindo perícias em equipamentos apreendidos em sua residência, não produziram qualquer evidência de sua participação nos supostos crimes.

Sebastião Sérgio denuncia perseguições de adversários políticos e possíveis motivações pessoais envolvendo membros do Ministério Público e das forças de segurança, além de alegar interferências políticas para prejudicar sua imagem e mandato. Ele declara que continuará lutando para comprovar sua inocência, confiando na Justiça e na verdade.

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