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Contra "superfederação", Garcia quer fortalecer União em MT

Lideranças políticas nacionais discutem uma junção do partido com o Republicanos e o PP

23/01/2025 | 06:40

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O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União)

Foto: Reprodução

O secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União) defendeu o fortalecimento da sigla no Estado, mostrando-se contrário à ideia de uma federação com Republicanos e PP.

No fim de 2024 se intensificaram as negociações para a formação da aliança, que formaria uma ‘superfederação’. Entretanto, embora a cúpula do União apoie a junção dos partidos, as lideranças estaduais veem dificuldades de acomodar interesses. 

Garcia, por exemplo, falou dos nomes fortes do partido no Estado, defendendo o fortalecimento da sigla e não a união com os partidos. Uma possível aliança poderia fazer com que o partido abrisse mão da disputa em alguns cargos. 

“Hoje o União é a maior força política de Mato Grosso. Temos o maior número de prefeituras, a maior bancada estadual, uma expressiva representação federal, além do governador Mauro Mendes e do senador Jayme Campos. Precisamos trabalhar para preservar e fortalecer essa força”, afirmou nesta quarta (22). 

“Vamos trabalhar com planejamento e cumprir nossas metas como sempre fizemos. A nossa prioridade é preservar a força do partido e continuar entregando resultados robustos”, completou, em referência às metas das próximas eleições de 2026. 

Garcia ainda alfinetou filiados que teceram críticas à organização da campanha do partido, mas que mesmo assim conseguiram sua eleição. Segundo o secretário, o partido entregou resultados “excelentes”. 

“Muita gente que estava criticando foi eleita com o trabalho do União Brasil. Ninguém se elege sozinho, é uma construção coletiva e o partido entregou resultados excelentes, mesmo que não da forma que alguns desejavam”, disse, sem citar nomes. 

Recentemente, a presidente municipal do União Brasil em Cuiabá, a deputada federal Gisela Simona (União), se disse favorável à federação avaliando que isso fortaleceria uma chapa para 2026. 

Caso a federação se concretize, a aliança se tornaria a maior força do Congresso Nacional, com 153 deputados e 17 senadores. Entretanto, há divergências sobre um apoio ao governo de Lula, já que União Brasil e PP possuem ministérios no governo.

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