O ex-presidente da Aprosoja, Antônio Galvan (DC), que deve se candidatar ao Senado em 2026
Foto: Victor Ostetti/MidiaNews
O ex-presidente da Aprosoja Brasil (Associação dos Produtores de Soja e Milho), Antônio Galvan (DC), afirmou que manterá sua candidatura a uma vaga no Senado Federal em 2026 e que não irá recuar nem com um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Galvan foi questionado se abriria mão da candidatura já que Bolsonaro deve apoiar o nome do deputado federal José Medeiros (PL), mas pontuou que desta vez são duas vagas.
Ele relembrou da votação que obteve em 2022, quando se candidatou ao Senado e ficou com o segundo lugar, mesmo sem o apoio do ex-presidente.
“Sou pré-candidato ao Senado, não abro mão. Mesmo que o Bolsonaro peça para eu recuar, não vou recuar”, afirmou.
“Não vejo problema nenhum quanto a isso, eu também não tinha apoio dele em 2022, todo mundo comentava que eu não faria 50 mil votos e fiz 337 mil. E dessa vez são duas vagas e o Medeiros é um só. Não vou peitar Medeiros, vou peitar quem vier candidato ao Senado”.
Segundo Galvan, ele será a segunda opção de voto no campo da direita, pois junto com Medeiros, são os nomes mais bolsonaristas dentre os que se colocam atualmente como pré-candidatos a uma vaga no Senado.
“Quem é mais direita do que eu e o Medeiros de quem está aí como pré-candidato?”, questionou. “Para mim, hoje, meu nome e do Medeiros são os mais de direita com certeza absoluta”.
Segundo Galvan, ele tem certeza de que Bolsonaro não fará a ele um pedido para recuar. Questionado sobre dividir votos com o governador Mauro Mendes (União), que deve tentar uma vaga ao Senado, ele minimizou afirmando que Mendes seria de centro, não de direita.
Galvan migrou recentemente do PTB para o Democracia Cristã e tem construído uma base entre os movimentos conservadores. Em 2021, enquanto presidente da Aprosoja, foi alvo de investigações do STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de financiar atos antidemocráticos.
