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Mauro defende o fim do voto secreto após derrubada de veto: "Deputado tem que expor a opinião"

A declaração do governador veio após a polêmica votação secreta, na quarta-feira (9), sobre a instalação de mercadinhos nas cadeias de MT

15/04/2025 | 06:54

Repórter MT

Mauro defende o fim do voto secreto após derrubada de veto:

Apesar das divergências, Mauro ressalta que a relação entre os Poderes não está estremecida

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (União) defendeu o fim do voto secreto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Para o chefe do Executivo, quando se trata da vida dos cidadãos, os deputados devem ter os votos expostos.

A declaração de Mauro veio após a polêmica votação secreta sobre a instalação de mercadinhos em presídios de Mato Grosso. Na quarta-feira (9), deputados derrubaram o veto do governo a trecho da Lei n° 12.792 e, com isso, autorizaram o comércio de produtos nas penitenciárias. Foram 13 votos contra 10.

“Quando vota alguma coisa que tem a ver com a vida de todos os cidadãos, ele [deputado] tem que expor a opinião. Não é justo que ele se omita, através de um voto secreto”, destacou Mauro.

“Quem foram os 13 deputados que são a favor dos mercadinhos para preso?”, questionou.

Apesar da discordância entre Governo e os deputados, Mauro ressalta que a relação entre os Poderes não está estremecida.

“Vários vetos já foram derrubados, não é a primeira vez. [...] Se um lado contrariar o outro e romper a relação por causa disso, não tem nada a ver”, completou.

Judicialização

Logo após a votação na Casa de Leis, o Governo do Estado anunciou que iria recorrer na Justiça contra a decisão dos deputados.

Mauro voltou a dizer que o básico o Estado já oferece aos detentos, então não há necessidade de mercadinhos em unidades prisionais.

“Não vamos aceitar é que dentro dos presídios de Mato Grosso tenham regalias, privilégios. Não dá para aceitar ficar vendendo bombom, Nutella, cueca Calvin Klein”, disse Mauro, referindo-se aos produtos de luxo encontrados nos mercadinhos, conforme mostrou o relatório da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), após inspeção nas cadeias.

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