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Governo revoga aumento do IOF para aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior

Com isso, o IOF nesses casos continuará com alíquota zero

23/05/2025 | 07:38

G1

Governo revoga aumento do IOF para aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior

Haddad e Tebet

Foto: Diogo Zacarias/MF

O governo federal decidiu revogar o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que havia sido anunciado para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior. Com isso, nestes casos, a alíquota zero está mantida.

Na proposta de aumento do IOF, o tributo seria de 3,5%, o que repercutiu mal no mercado financeiro. A equipe econômica havia feito o anúncio na tarde desta quinta-feira (22).

No fim da noite, o Ministério da Fazenda informou que, após diálogo, decidiu voltar a zerar o IOF nessas situações.

"O ministro da Fazenda informa que, após diálogo e avaliação técnica, será restaurada a redação do inciso II do art. 15-B do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que previa a alíquota zero de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior", escreveu a Fazenda em sua conta na rede social X.

Os aumentos de IOF nos demais casos anunciados mais cedo continuam em vigor (veja mais abaixo).

📉 Entenda a medida

No pacote original, o governo havia estabelecido uma alíquota de 3,5% de IOF para diversas operações no exterior, incluindo:
  • Compras com cartões internacionais;
  • Remessas ao exterior;
  • Empréstimos externos de curto prazo;
  • Aplicações financeiras feitas por fundos brasileiros no exterior.
💰 Com a revogação, os investimentos de fundos nacionais no exterior continuam com IOF zero, como vinha ocorrendo antes da nova regra.

📌 Outras medidas seguem em vigor

Apesar da revogação parcial, outras mudanças no IOF seguem válidas a partir desta sexta-feira (23), como:
  • Aumento do IOF para compra de moeda estrangeira em espécie, que passou de 1,1% para 3,5%;
  • Elevação das alíquotas para empresas em operações de crédito;
  • Criação de alíquota de 5% para aportes elevados em planos de previdência complementar (VGBL).
O governo espera arrecadar R$ 20,5 bilhões adicionais ainda em 2025 com o conjunto de medidas tributárias, reduzindo a necessidade de bloqueios maiores no Orçamento.

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