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Tomar energético demais pode afetar seu coração e causar outros problemas de saúde; entenda

Especialista alerta para os efeitos colaterais do consumo excessivo de cafeína presente nos energéticos, como insônia, ansiedade e riscos cardíacos

18/06/2025 | 07:23

G1

Tomar energético demais pode afetar seu coração e causar outros problemas de saúde; entenda

Cafeína presente em bebidas energéticas não deve ser consumida em excesso

Foto: Reprodução

"Nós ficamos mais ativos, mais despertos, mais focados e, muitas das vezes, até aumentando o nosso desempenho físico", explica Rodrigo Bougleux, presidente do Grupo de Estudos de Cardiologia do Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

A fala do médico cardiologista especialista em medicina esportiva explicita as reações mais comuns do uso de bebidas energéticas.

Uma das principais substâncias destas bebidas é a cafeína, um estimulante que começa a fazer efeito minutos depois de consumido.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, existe uma indicação diária para o consumo desse estimulante.

Para a maioria dos adultos, a dose máxima recomendada é de até 400 mg de cafeína por dia. Isso equivale a quatro xícaras de café coado.

Já para adolescentes, a quantidade máxima recomendada é de 100 mg de cafeína por dia - menos do que a quantia média da substância em uma lata de 470 ml de energético (cerca de 160 mg).

A cafeína em excesso é que faz o coração bater mais rápido, pode provocar palpitações e aumentar a pressão arterial.

Ela também mexe com o cérebro. No começo, te deixa em alerta. Mas depois vem a irritação, ansiedade e insônia. Quando o efeito passa, a pessoa sente cansaço e dificuldade de concentração.

"O consumo moderado daquela dose é segura, eu acredito que isso ainda possa ser feito, mas não de forma exacerbada", pontua Bougleux.

A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir), que representa as fabricantes de refrigerantes e bebidas não alcoólicas, reforça que os energéticos são regulamentados pela Anvisa, que exige advertências nos rótulos, como a recomendação de evitar o consumo por crianças, gestantes e pessoas com problemas de saúde.

Também está explícito: não é indicado o uso com bebida alcoólica. Ainda assim, a prática segue comum, especialmente entre jovens, impulsionada pela falta de informação.

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