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11/09/2024 | 06:58

Mercado da soja no Brasil deve ser pressionado pela queda em Chicago

Nesta terça-feira (10), o mercado brasileiro da soja deve enfrentar pressões com a queda registrada na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O grão apresentava uma baixa de quase 2% na parte da manhã.

O cenário baixista pode afetar as cotações domésticas, diminuindo o interesse por negociações. No entanto, a alta moderada do dólar frente ao real pode atuar como um fator de equilíbrio, amenizando a pressão negativa sobre os preços da soja no Brasil.

Na segunda-feira (9), os preços da soja mantiveram firmeza no Brasil, sustentados por uma alta na Bolsa de Chicago e uma leve queda no dólar. Ao longo do dia, a valorização da moeda estadunidense serviu como suporte positivo para as cotações brasileiras, apesar de não haver um volume significativo de negócios reportados.

Regiões

Cenário internacional

Os contratos futuros de soja para novembro de 2024 registraram queda de 1,86%, com o bushel cotado a US$ 9,99. A principal pressão vem das condições das lavouras norte-americanas, que apresentaram resultados melhores do que o esperado pelos analistas, apesar do clima seco nas regiões produtoras dos Estados Unidos.

Prêmios de exportação

Na segunda-feira, os prêmios de exportação da soja se mantiveram estáveis, em um dia de baixa movimentação. No Porto de Paranaguá, o prêmio de setembro variou entre +155 e +190 centavos de dólar sobre Chicago. Para outubro de 2024, os valores estavam entre +145 e +170 pontos. Já para fevereiro de 2025, os prêmios estavam entre +40 e +60 pontos, segundo dados da Safras & Mercado.

O preço FOB (flat price) para outubro ficou entre US$ 427,30 e US$ 436,50 por tonelada, enquanto no dia anterior a cotação variava entre US$ 422,60 e US$ 431,70. Esse cenário reflete um momento de atenção para o mercado da soja, onde os produtores brasileiros acompanham as flutuações da Bolsa de Chicago e a valorização do dólar.
 
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