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01/10/2024 | 06:55

Veja como ficaram os preços da soja no Brasil e em Chicago pós-relatório do USDA

O mercado brasileiro da soja enfrentou uma segunda-feira (30) de poucos negócios, com preços variando entre estáveis e mais baixos.

As cotações internas continuam firmes em relação à paridade de exportação, mas a combinação de uma queda na Bolsa de Chicago e um movimento lento do dólar impactou negativamente a atividade comercial.

Preços da soja no país

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa devido a um movimento de realização de lucros e previsões de clima mais úmido no Brasil, o que deve beneficiar o plantio.

O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) gerou uma rápida mudança de direção na parte da tarde, mas a tendência não se consolidou.

Os estoques trimestrais do grão nos EUA, em 1º de setembro, totalizaram 342 milhões de bushels, um aumento de 29% em comparação ao ano anterior, embora abaixo da expectativa de 350 milhões de bushels. A produção norte-americana em 2023 foi revisada para cima, agora estimada em 4,162 bilhões de bushels.

Contratos futuros da soja

As inspeções de exportação da soja dos EUA chegaram a 675.749 toneladas na semana encerrada em 26 de setembro, superando as 498.586 toneladas da semana anterior. Recentemente, exportadores privados relataram a venda de 116.000 toneladas para a China para a temporada 2024/25.

Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam a US$ 10,57 por bushel, uma queda de 8,75 centavos ou 0,82%.

A posição para janeiro teve uma cotação de US$ 10,75 1/4, com perda de 7,75 centavos ou 0,71%. Nos subprodutos, o farelo para dezembro fechou em US$ 341,60 por tonelada, com uma redução de US$ 2,50 ou 0,72%, enquanto o óleo registrou uma alta de 0,95 centavo, fechando a 43,31 centavos de dólar.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,21%, negociado a R$ 5,4478 para venda e R$ 5,4459 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,4030 e a máxima de R$ 5,4728. No mês e no trimestre, o dólar teve quedas de 3,28% e 2,55%, respectivamente.
 
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